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Campos do Jordão tem as fontes de água mineral mais altas do Brasil!

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade, encravada na serra da Mantiqueira, uma das mais expressivas cadeias de montanhas do Brasil, tem a sede administrativa mais elevada do país, atingindo 1628 metros, o que colabora para que ela também seja a mais fria, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): média de 8,1 ºC, calculada ao longo dos últimos 30 anos.

As altitudes nos arredores do município atingem mais de 2 mil metros em alguns picos. Nessa região também se localizam algumas das cidades mais altas do Brasil como Senador Amaral-MG 1.500, Maria da Fé-MG 1.370, Munhoz- MG 1.260.

Em levantamento junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral - DNPM e do IBGE confrontando-se informações de fontes de águas minerais e municípios brasileiros reconhecidamente com maior altitudes constatou-se que somente as fontes Céu Azul localizadas na Prana Fazenda fluem em altitudes superiores aos demais pontos cadastrados no órgão. Portanto, são as fontes de água mineral mais altas do Brasil oficialmente cadastradas, com altitudes variando entre 1.815 e 1.840 metros.

O relevo regional teve sua origem através de processos de epirogênese (movimento vertical da crosta que provoca soerguimento ou rebaixamento) em torno de 70 milhões de anos atrás.

O clima da cidade já foi objeto de estudo, em que o congresso de climatologia realizado em Paris, em 1957, o classificou como sendo o melhor do mundo. Superando cidades como Davos, na Suíça e Chamonix , na França. Segundo Regnard, podemos classificar o clima de uma localidade, atenta à sua altitude, em uma das três zonas seguintes:

  • estações intermediárias - entre a montanha e a planície, abaixo de 1.200m.
  • estações de altitude - entre 1.200 a 1.800m.
  • estações altas - entre 1.800 a 2.000m.

Assim sendo, fica o clima de Campos do Jordão na classe das estações de altitude e em condições superiores a Les Avante (1.000m), Caux (1.100m), Leisin (1.450m), Davos (1.558m), Zermat (1.620m) e St. Moritz (1.769 m), com exceção desta última.

O clima de altitude reúne um conjunto de condições particularmente favoráveis, representadas pela secura e pureza do ar, rarefação da atmosfera, favorecendo a ventilação pulmonar, intensidade de irradiação solar, mesmo no inverno, temperatura moderada no verão, condições essas que ativam as combustões internas, acoroçoam a hematopoise e aguçam as funções orgânicas: é um clima essencialmente, tônico, vivificante, qualidade esta apreciável, sobre tudo, nas estações invernosas, o que faz indicado na maior parte dos estados de enfraquecimento ou debilidade orgânica. O clima de Campos do Jordão, comparado à região alpina de Davos Platz na Suíça, acusou supremacia nos graus de nebulosidade, nas taxas de insolação, oscilações térmicas e nos índices de precipitação pluviométrica.

A nebulosidade média em Davos Platz era de cerca de 6% mais elevada. No que tange aos dias claros, as pesquisas deram 52% de dias claros para Campos do Jordão, enquanto que em Davos Platz verificou-se apenas 41%.

As diferenças de temperaturas médias do mês mais quente para o mês mais frio, não foram além de 8°C em Campos do Jordão, ao contrário daquela cidade Suíça, em que as diferenças chegaram a 20°C. O teor de oxigenação e ozônio de Campos do Jordão foi considerado superior ao de Chamonix, famosa estância francesa, pela pureza de seu ar, a 2.800 m de altitude.

As fontes mais altas da Bacia do Prata

As fontes Céu Azul da Prana Fazenda estão entre as mais altas da Bacia do Prata. Suas águas nascem a mais de 1.800metros e alimentam o Ribeirão do Fojo que deságua no Rio Sapucaí Guaçu e, este, no Rio Sapucaí, que segue em direção a Minas Gerais desaguando no Lago de Furnas (antigamente diretamente no Rio Grande) num percurso de 343 km. As águas prosseguem por mais 1.300 km até encontrar o Rio Paranaíba e formar o Rio Paraná.

O Rio Paraná demarca a fronteira entre Brasil e Paraguai numa extensão de 190 km até à foz do rio Iguaçu, onde o rio muda para direção oeste e passa a ser o limite natural entre Argentina e Paraguai. Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul, desaguando no delta do Paraná e, conseqüentemente, no Rio da Prata.

Av. João Dória, 4100 - Campos do Jordão - SP
E-mail: administracao@flow-water.com
Tel: (12) 3663-7760